Viver e não ter a vergonha de ser feliz…

Hoje quero compartilhar com vocês a fase que estou passando como mulher e com 56 anos. Adoro pedalar e correr mais ainda. Bem, mas o que tem isso? Isso tem a ver com escolhas, e é sobre isso que vou falar.

Quando a gente vira avô ou avó, a sociedade impõem um estereótipo:  o daquele que cuida, brinca, provém, e só (isso quando não nos coloca tricotando pura e simplesmente).  A gente pode fazer isso, mas também pode e deve viver o mais intensamente possível o tempo que nos resta, para assim nos tornamos mais felizes e aí espalharmos luz para quem vive e convive com a gente.

Por esses dias 03/12 e 10/12 vivi momentos lindos daqueles que resultam do treino bem orientado (agradeço ao Joacir Pirolo por ter me introduzido no mundo do pedal e a Debora Monson, Ricardo Monson e Graziela por me orientarem e treinarem junto a corrida) e depois disso tudo, muito suor envolvido, ganhei um troféu como a mais experiente no Pedal Solidário da HLera. Depois de cumprir 40km, com muito esforço, num percurso bastante difícil,  e vou acrescentar que foram 72km ao todo, pois fomos e voltamos pedalando (mereci, não?).

E hoje, 10/12, participei da 16ª Prova Pedestre de Londrina, correndo os 4km. E vejam só, fui primeira na categoria (uhuuu). Vivo para ser feliz  e busco ser pois só assim, acredito, serei uma avó para ser lembrada para além da macarronada e dos doces (mas que também faço questão de ser). E você como vive o agora? Se prepara para chegar aos 50/60 bem ou prefere deixar para depois?

Fotos: H Léra, Corro porque não tenho asas, Graziela Oliveira, Marcos Watanabe

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