Vale Europeu: um caminho de anjos para a Pousada Campo do Zinco

Saímos de Ascurra , em ritmo de muita expectativa em torno do percurso, para um dia sofrido e esperado… é o momento da subida para a parte alta. É quando passamos por caminhos rodeados por anjos, num momento de prece e encontro (o caminho dos anjos) e pedalamos buscando manter o fôlego que a subida para a Pousada Campo do Zinco exige. É quando separam-se os loucos dos outros, ah, mas como como é bom ter esse que de loucura, como é bom vencer. O nosso grupo vai com todo o paramento de quem se propõe a fazer cicloturismo, carregando seus alforjes, água, comida e algum suplemento, pois o desgaste físico é fato.  Vamos passando por outros grupos com apoio (carro levando tudo o que eles precisam). Nada contra, até mesmo porque em certos momentos pinta uma certa “inveja”… Mas aí vem a contrapartida da chegada sem fingimento. Uma alegria sem fim (aqui abro um parênteses para a minha parceira de subida Malu Oliveira, que pode sentir comigo a alegria da chegada).

O caminho no terceiro dia vai apresentando um colorido diferente, aquele que só quem pedala entende, ou seja, quanto mais alto e sofrido mais linda são as imagens que presenciamos. E então vale ressaltar que a Pousada Campo do Zinco, do Ergon e da Margarethe Koprowski, não faz parte do percurso oficial do Vale Europeu. É um opcional…bem não dá para entender. Um lugar lindo, bem cuidado que não poderia ficar de fora  (se vale o meu protesto, fica aqui). No Zinco tem uma Cachoeira que só por ela já vale a pena porém não dá pra deixar de lado as acomodações e as refeições ( meu Deus o que é aquilo Margarethe?, vou ficar com saudades desse teu tempero).

A noite tem suas surpresas e vagalumes fazem a sua dança para nossos olhos maravilhados. Fim do terceiro dia e amanhã tem mais.

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