Voltando ao Camino de Compostella: quarto dia de Estella a Logroño

Uma história de reis e rainhas, castelos grandiosos, uma época que firmou-se na memória do historiador e seus descendentes. A idade média nos leva a um momento em que o homem luta pelos valores que vem de Deus e aqueles caprichosamente definidos pelos homens. Um sonho se construindo, real, lindo, sem alusão aos fatos tristes de como a vida é, muitas vezes, construída. Ninhos de cegonha aparecem no alto de torres de igrejas,  de energia e são grandiosos e a criança que insiste em permanecer dentro da gente agradece a Deus o conto dos bebês trazidos no bico por esse pássaro.

O caminho é recheado de fé que se vê na partilha, ora numa cesta em frente aos albergues onde se desapega de tudo que não tem importância, que é peso (e pasmem! Cajados lindos e caros, botas igualmente caras e outros objetos interessantes), ora numa fonte de vinho no meio do caminho, aberta para o peregrino, bicigrino e quem mais passar… Ali paramos, ali saciamos nossa sede, fizemos contatos, sorrimos e seguimos em frente passando por campos de vinhedos prontos para serem colhidos, lindo de se ver e agradecer.

 

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