Dia 8 – Cerro Azul até Tunas do Paraná – 33 km

Agora o percurso será curto…ufaaa, doce ilusão…

Amigos, antes de cada etapa da viagem, como forma de planejar o dia, a gente vai em busca de informações sobre o trecho que vamos percorrer. Isto chama-se prudência. Perguntei a alguns locais como era a estrada de terra para Tunas e me responderam que era de subidas mas não muito difíceis. Pois bem, no período de programação, o trecho entre Cerro e Tunas chamou muito a atenção, seriam apenas 33 km, no entanto, com ganho de elevação demasiadamente grande, o que me fez classifica-lo como dificuldade ALTA/ALTÍSSIMA. Para se ter uma idéia, o monstro mostrou-se mais aterrorizante que o pedal de Serra Grande, que uma boa parte de vocês fez comigo dia 6 de julho passado, e foi ‘crash’. Agora, lembro Amir Klinck, que em sua palestra, a qual tive o privilégio de participar, dizia que o homem deve viajar para descobrir sua essência, vivendo e não somente sonhando. E descobri. O monstro não era nada, o trecho apesar de duro, com muitas subidas e poucas descidas era fácil de se administrar. Saímos de uma altitude de 333 metros para 978 metros nível do mar, num tobogã pra cima alucinante. Dona Maria Amélia que normalmente demonstra em palavras suas emoções, em determinado momento, ao olhar para cima perguntou: “meu Deus, essa subida não vai acabar nunca? “, a resposta veio a seguir, a partir dali as subidas não acabaram mas as descidas fizeram-se mais presentes e tornaram a aventura mais agradável para ela. Tenho que registrar que a chegada a Tunas foi o final da viagem para o Eder e Augusto, como previsto viriam só até aqui. Agora restam 3 trechos até o litoral, faremos, eu e Amélia, sós. Amanhã serão 50 km em região desconhecida. É claro que fui buscar informações sobre, e o local disse-nos que é pedreira, que por ali só passa caminhões e tratores, portanto, vamos descobrir. Sem Ele somos nada, com Ele tudo podemos.

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