Passamos por muitas igrejas, lindas, enormes e majestosas como sempre foram e se mantém até agora – séculos de conhecimento, mas nós passamos por uma em especial, entre Carrion e Leon: a igreja que marca o meio do percurso de Santiago de Compostela (perdoem não marquei o nome dela) e com ela vem a sensação que antecede a ordem regressiva, um quê de cansaço misturado à alegria de quem quer mais.
Estamos no sétimo dia da cicloviagem, muitos km pedalados e histórias a serem contadas. Entre elas a de um grupo de bicigrinos argentinos numa disputa selada conosco… Nós seguindo pelo caminho dos peregrinos – quase todo por estrada de terra e cascalho – e eles seguindo pela carreteira – asfalto. E, sempre chegando um pouco antes, juntos ou depois mas sempre com a garantia da troca de olhares de um brasileiro competindo com um argentino (uma história a mais).
Pra não dizer que não falei das flores, olhem as fotos e o colorido invadirá sua mente e se coloquem a caminho pois ele é o arco íris.